domingo, 20 de março de 2011

bolha de sabão


  Tem dia que acordamos nos sentindo tão vazios quanto uma grande bolha de sabão, so com ar dentro e nada mais.    Nesses dias somos frágeis, nos rompemos no menor ataque seja ele uma mera alfinetada ou um tapa dado com vontade, e assim sucumbimos numa mera gota ou melhor dizendo numa lágrima.
   Mais também é nesses dias que percebemos como o menor raio de sol pode se tornar um arco-íres de cores incríveis, quem nunca se admiro que toda bolha de sabão reflete um arco-íres único. E só através da fragilidade desses dias que surge tal beleza
    Não existe mal em ser vazio as vezes, para contemplar a grandiosidade do que nos cerca as vezes temos que esquecer a nossa própria, temos que estar completamente vazios para receber novas cosias novos arco-íres mesmo que desta forma coramos o risco de sermos estourados feito bola de sabão.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vestido azul e copo verde.

Em uma avenida movimentada, porém sem comercio ou casas ao redor só galpões e imóveis vazios, a lua esta baixa no horizonte e apesar do grande numero de veículos o transito fluía normalmente. Neste cenário surgia vinda do nada e aparentemente indo pra lugar nem um, uma mulher, que aparentava 25 a 30 anos, alta sobre um salto fino e com um  vestido de festa o que era no mínimo estranho naquele lugar ainda mais em uma segunda-feira.
  Eu observava do balcão da loja que trabalhava, um único ponto comercial sujo em meio aqueles galpões, e a medida que ela veio caminhado vimos que toda aquela elegância não era todo o que parecia, ela era bonita mais não despetrrtava aquela atração, sua maquiagem escorria pelo suor de quem caminha por um longo tempo, seu penteado, que deve ter demorado horas pra ficar pronto estava torto e amassado de um dos lados e seu vestido, bom era de fato um vestido elegante mais um tanto quanto empoeirado talvez devido a fumaça dos carros e a medida que ela chegava mais perto sua belasa mudava pra um aparencia cansada.
 Em fim, ela entrou na loja e pediu água arrumamos uma cadeira para ela e entregamos um copo de plástico verde com água gelada. Ela começo a nos pergunta onde estava quantas horas eram e coisas assim, sentimos pena e achamos que ela tivesse sofrido um acidente ou perdido a memória, quando então percebemos um única lagrima escorrer misturando a seu creme fácil e aquela  mancha borrada, foi ai que ela nos conto um pouco sobre sim com uma ótima memória e aparente mente sem nem um problema ate que falou:
“ Andamos a vida toda tentando mostrar nossas qualidades e nossa elegância, de forma figurada e como se vastíssimos nosso melhor vestido todos os dias só para provar que somos elegantes, ai andamos a vida toda sem descer do salto e quando nos vemos estamos no meio do nada com bolhas nos pés, sozinhos tomando água num galpão, a vida e assim não perda seu tempo tentando provar nada pra ninguém so ande confortável”
Dito isso ela tirou o salto jogo nos ombros, levanto e continuo andando ate sumir em meio a fumaça e os carros sem olhar pra traz ou dar tchau, ate hoje eu não sei se foi um sonho ou se foi verdade mais ainda não tive coragem de lavar o velho copo de plástico verde sujo de batom. Quem sabe se foi so um sonho ou essa mulher era meu anjo me lembrando que existem mais coisas do que aparência.



Eu sei que amanha é outro dia, Que eu posso recomeçar, que nada esta perdido, ja me falaram todos esses cliches então faz um favor, enche meu copo e cala a boca, amanha eu do um jeito amis hoje eu quero so beber umas e curti uma fossinha de leve!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

O que Você quer fazer antes de Morer



Eu quero ver o mundo, se não todo o maximo possível.
Quero conhecer pessoas diferentes, me apaixonar  provar novos sabores ouvir outras línguas.
Acima de tudo eu quero viver, Não quero ser mais um figurante no show da minha propia vida.

I want to see the world, if not all of the maximum possible.
I want meet different people, fall in love, try new flavors,hear other languages.
Above all I want to live, I will not be one more figurant on the show of my own life.